As forças políticas quando lhe faltam argumentos ou querem fugir aos problemas reais, baixam a linguagem e começam de se agredir mutuamente.
As campanhas eleitorais ainda não começaram e, todos os dias, os políticos nos brindam com esse tipo de linguagem, que em nada dignifica quem a utiliza.
Os que governam acusam os que estão na oposição pelo que não fizeram quando estiveram no governo, em vez de governarem sem arranjar alibís. Os da oposição, outrora governantes, acusam o governo de não fazerem aquilo que eles não conseguiram fazer quando estiveram no governo. Ficam de fora os que ainda não governaram ou, se já o fizeram, foi há muito tempo. A estes assiste-lhe o benefício da dúvida.
O povo português, já o demonstrou por diversas vezes, prefere jogar pelo seguro, não arrisca, tem medo de ficar refém, como aconteceu com a ditadura.
Talvez por essa falta de coragem em não correr riscos, nos vamos acomodando. Somos, como é costume dizer-se, "um povo de brandos costumes" e eu diria que somos um povo sem garra, sem vontade de sair do poço, acomodado ao lamaçal em que uns quantos políticos nos mantêem atolados sem nos podermos levantar.
Deixamo-nos enlevar pelas telenovelas políticas de " quem faz a quem", "quem disse o quê de quem", atentos ao televisor para ver os capítulos seguintes, que os media vão urdindo à sua bela maneira, tentando esticar a corda, especulando, porque isso lhe dá audiências, invocando sempre o interesse público em sua defesa.
Já vai sendo tempo do povo português dizer basta a este carrossel que não pára e em que os políticos se vão revezando e maldizendo uns aos outros mas sempre "amigos" porque, "hoje tu...amanhã eu..."
Às vezes dá a ideia que interessa alimentar esta novela para manter os portugueses distraídos dos reais problemas do país. Enquanto se discute o supérfluo, o mesquinho, evita-se falar no essencial, naquilo que interessa ao país e para o qual nenhuma força política apresenta solução válida e global. Fica-se sempre pelo hipotético e parcelar. Não se enfrenta a realidade e vai ao âmago da questão, porque isso não interessa, não dá votos.
Quando é que os políticos são capazes de dizer aos portugueses que o problema do país é cultural, é uma questão de princípios, de formação.
Ao longo dos tempos e mais recentemente, pós 25 de Abril, que fizeram os governantes para inverter esta matriz que nos afecta há séculos?
Poderão afirmar que é genético, que somos uma mistura de várias culturas e que temos de viver com esta identidade ancestral. E os outros povos do mundo também não tiveram uma miscigenação resultante do cruzamento através da movimentação das diversas etnias ao longo dos tempos?
Se à genética aliarmos a formação, que é um factor cultural, necessário ao entendimento e relacionamento do ser humano, conseguiremos mudar este cenário.
O que se fez de positivo em prol da cultura nos 35 anos que levamos de democracia? Pouco, muito pouco, comparado com aquilo que podia e devia ser feito. Não existe a nível dos responsáveis políticos um verdadeiro sentido de Estado. Não há uma aliança estratégica nas questões essenciais do país que se mantenha, independentemente da força política que governe no momento.
Quantos programas já foram feitos para o ensino em Portugal? Cada governo adopta um, fazendo dos alunos as cobaias.
Não existe um plano de fundo duradouro, que pode ser reajustado aos tempos, mas que mantenha os princípios básicos de toda a formação necessária ao desenvolvimento do ser humano.
O velho ditado "é de pequenino que se torce o pepino", eu diria, é de pequenino que se molda o carácter e a personalidade da criança, dando-lhe referências para a vida, sem coartar o direito que assiste a todo o ser humano de ser livre, deve ser aplicado na íntegra para bem de Portugal.
Deixemo-nos de lavar roupa suja, porque esse é um hábito cultural desprezível. Tratemos, cada um de nós, de fazer um bocadinho por melhorar esse defeito que herdamos. Desta forma estaremos a contribuir para melhorar a nossa forma de estar no mundo e consequentemente vivermos em harmonia e paz.
Alguém disse que "...o ser humano instruído é evoluído...", contribuamos para isso todos, a começar pelos políticos que devem dar o exemplo e tomar decisões correctas.
Reparemos no Presidente dos Estados Unidos Barack Obama que lidera a maior democracia do mundo. Estou esperançado que esse país vai sair da crise rápidamente, para bem da humanidade, porque os Americanos perceberam que o George Bush os tinha levado ao fundo do poço e tiveram a coragem de eleger alguém que lhes dá garantias de honestidade e trabalho, porque queiramos ou não, sem trabalho nada se consegue.
As campanhas eleitorais ainda não começaram e, todos os dias, os políticos nos brindam com esse tipo de linguagem, que em nada dignifica quem a utiliza.
Os que governam acusam os que estão na oposição pelo que não fizeram quando estiveram no governo, em vez de governarem sem arranjar alibís. Os da oposição, outrora governantes, acusam o governo de não fazerem aquilo que eles não conseguiram fazer quando estiveram no governo. Ficam de fora os que ainda não governaram ou, se já o fizeram, foi há muito tempo. A estes assiste-lhe o benefício da dúvida.
O povo português, já o demonstrou por diversas vezes, prefere jogar pelo seguro, não arrisca, tem medo de ficar refém, como aconteceu com a ditadura.
Talvez por essa falta de coragem em não correr riscos, nos vamos acomodando. Somos, como é costume dizer-se, "um povo de brandos costumes" e eu diria que somos um povo sem garra, sem vontade de sair do poço, acomodado ao lamaçal em que uns quantos políticos nos mantêem atolados sem nos podermos levantar.
Deixamo-nos enlevar pelas telenovelas políticas de " quem faz a quem", "quem disse o quê de quem", atentos ao televisor para ver os capítulos seguintes, que os media vão urdindo à sua bela maneira, tentando esticar a corda, especulando, porque isso lhe dá audiências, invocando sempre o interesse público em sua defesa.
Já vai sendo tempo do povo português dizer basta a este carrossel que não pára e em que os políticos se vão revezando e maldizendo uns aos outros mas sempre "amigos" porque, "hoje tu...amanhã eu..."
Às vezes dá a ideia que interessa alimentar esta novela para manter os portugueses distraídos dos reais problemas do país. Enquanto se discute o supérfluo, o mesquinho, evita-se falar no essencial, naquilo que interessa ao país e para o qual nenhuma força política apresenta solução válida e global. Fica-se sempre pelo hipotético e parcelar. Não se enfrenta a realidade e vai ao âmago da questão, porque isso não interessa, não dá votos.
Quando é que os políticos são capazes de dizer aos portugueses que o problema do país é cultural, é uma questão de princípios, de formação.
Ao longo dos tempos e mais recentemente, pós 25 de Abril, que fizeram os governantes para inverter esta matriz que nos afecta há séculos?
Poderão afirmar que é genético, que somos uma mistura de várias culturas e que temos de viver com esta identidade ancestral. E os outros povos do mundo também não tiveram uma miscigenação resultante do cruzamento através da movimentação das diversas etnias ao longo dos tempos?
Se à genética aliarmos a formação, que é um factor cultural, necessário ao entendimento e relacionamento do ser humano, conseguiremos mudar este cenário.
O que se fez de positivo em prol da cultura nos 35 anos que levamos de democracia? Pouco, muito pouco, comparado com aquilo que podia e devia ser feito. Não existe a nível dos responsáveis políticos um verdadeiro sentido de Estado. Não há uma aliança estratégica nas questões essenciais do país que se mantenha, independentemente da força política que governe no momento.
Quantos programas já foram feitos para o ensino em Portugal? Cada governo adopta um, fazendo dos alunos as cobaias.
Não existe um plano de fundo duradouro, que pode ser reajustado aos tempos, mas que mantenha os princípios básicos de toda a formação necessária ao desenvolvimento do ser humano.
O velho ditado "é de pequenino que se torce o pepino", eu diria, é de pequenino que se molda o carácter e a personalidade da criança, dando-lhe referências para a vida, sem coartar o direito que assiste a todo o ser humano de ser livre, deve ser aplicado na íntegra para bem de Portugal.
Deixemo-nos de lavar roupa suja, porque esse é um hábito cultural desprezível. Tratemos, cada um de nós, de fazer um bocadinho por melhorar esse defeito que herdamos. Desta forma estaremos a contribuir para melhorar a nossa forma de estar no mundo e consequentemente vivermos em harmonia e paz.
Alguém disse que "...o ser humano instruído é evoluído...", contribuamos para isso todos, a começar pelos políticos que devem dar o exemplo e tomar decisões correctas.
Reparemos no Presidente dos Estados Unidos Barack Obama que lidera a maior democracia do mundo. Estou esperançado que esse país vai sair da crise rápidamente, para bem da humanidade, porque os Americanos perceberam que o George Bush os tinha levado ao fundo do poço e tiveram a coragem de eleger alguém que lhes dá garantias de honestidade e trabalho, porque queiramos ou não, sem trabalho nada se consegue.
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