Ainda no rescaldo dos acontecimentos recentes no Parlamento aquando da discussão do Estado da Nação e, deixando de lado a cena rocambolesca do ex-ministro da Economia, podemos afirmar que não foi positiva a actuação do Governo e especialmente do sr. primeiro-ministro.
O sr. primeiro-ministro habituou-nos a um discurso fluente e convincente, consciente de que a sua forma de governar o país é a correcta e que tudo corre bem.
Neste final de legislatura atrapalhou-se e não conseguiu passar a mensagem, invocando justificações deploráveis, reportando para o anterior governo a razão dos insucessos.
A maioria que votou nele, na qual me incluo, esperava mais, por isso o elegeu.
Foi com base nas trapalhadas do anterior governo que o sr. José Sócrates conseguiu, através de um discurso empolgante e promissor, angariar os votos daqueles que viam nele uma réstia de esperança para salvar Portugal.
Tal não aconteceu e de nada vale agora justificar o fracasso da política que implementou com o passado e o erro dos outros.
A atitude maioritária e autoritária que pautou a condução do programa que delineou e colocou a sufrágio, mas que em muitos casos não cumpriu, por falta de diálogo e humildade, não criando consensos, mas antes confrontações (veja-se o caso dos professores) são o resultado a que a Nação chegou.
Logo de início perdeu a credibilidade ao desviar-se do programa eleitoral que prometeu aos portugueses cumprir, depois não cedeu a coligações ou pactos de regime em domínios importantes como a justiça, a educação, a saúde, bases do sistema democrático, sem respeito pelas bases que o elegeram e que estão disseminadas por todos os sectores sociais.
Governou numa atitude de crispação e populismo, procurando dar uma imagem distorcida do que na realidade se passava.
Ao apresentar agora algumas medidas mais populares na esperança de restaurar a credibilidade perdida, não vai conseguir convencer os portugueses que há quatro anos acreditaram nele. Lá diz o povo e com razão "gato escaldado..."
Foi com base nas trapalhadas do anterior governo que o sr. José Sócrates conseguiu, através de um discurso empolgante e promissor, angariar os votos daqueles que viam nele uma réstia de esperança para salvar Portugal.
Tal não aconteceu e de nada vale agora justificar o fracasso da política que implementou com o passado e o erro dos outros.
A atitude maioritária e autoritária que pautou a condução do programa que delineou e colocou a sufrágio, mas que em muitos casos não cumpriu, por falta de diálogo e humildade, não criando consensos, mas antes confrontações (veja-se o caso dos professores) são o resultado a que a Nação chegou.
Logo de início perdeu a credibilidade ao desviar-se do programa eleitoral que prometeu aos portugueses cumprir, depois não cedeu a coligações ou pactos de regime em domínios importantes como a justiça, a educação, a saúde, bases do sistema democrático, sem respeito pelas bases que o elegeram e que estão disseminadas por todos os sectores sociais.
Governou numa atitude de crispação e populismo, procurando dar uma imagem distorcida do que na realidade se passava.
Ao apresentar agora algumas medidas mais populares na esperança de restaurar a credibilidade perdida, não vai conseguir convencer os portugueses que há quatro anos acreditaram nele. Lá diz o povo e com razão "gato escaldado..."
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