O sr. Governador do Banco de Portugal foi ontem ouvido, mais uma vez, pela Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso BPN.
Defendeu-se como pôde e soube, mas teve a "ingenuidade" de afirmar que os inspectores do Banco de Portugal encarregues de fiscalizar o BPN não cometeram qualquer negligência, mas poderão ter sido ingénuos ao ponto de se deixarem iludir pelo Presidente do BPN da altura, o sr. dr. Oliveira e Costa, que em tempos já trabalhou no Banco de Portugal, portanto uma pessoa que merecia toda a credibilidade aos auditores do Banco de Portugal.
Santa ingenuidade sr. Governador! Como podemos nós meros contribuintes acreditar nos ingénuos auditores do Banco de Portugal? Só por simples ingenuidade!
Não queira fazer-nos passar por ingénuos sr. Governador. Se os ditos auditores por "ingenuidade" deixaram de actuar em conformidade, impedindo que o BPN chegasse ao ponto de ruptura a que chegou, não merecem estar nos lugares que ocupam, por esse motivo devem ser demitidos e substituídos por outros menos ingénuos e mais zeladores do interesse público.
Se, como o sr. Governador diz que assume toda a responsabilidade mas que não se demite, só lhe resta demitir quem não actuou com a devida isenção e rigor, fazendo cumprir a lei mesmo que pela frente se lhe deparasse o mais exemplar ex-funcionário do Banco de Portugal. Se o não fizer sr. Governador, está a pactuar com a acção ingénua (para não dizer negligente) dos funcionários em causa, portanto cúmplice dessa acção e como tal responsável.
Não acredito que o faça. Quem, afirmando-se responsável, não tem a coragem de se demitir no interesse geral do país, também não tem a coragem de demitir aqueles que aponta como tendo sido ingénuos, a menos que haja alguém que o faça por si e, para isso, terá de o demitir primeiro.
Já hoje ouvi dizer a comentadores credíveis e com os quais concordo que o sr. Governador é um economista brilhante e um técnico muito competente. Não é isso que está em causa sr. Governador, nem o seu brilhantismo nem a sua competência, mas sim a sua credibilidade. Depois do que o sr. disse na A.R. tentando branquear a actuação do Banco de Portugal neste caso, insinuando que a acção dos auditores terá sido ingénua, não abona nada em seu favor e do Banco de Portugal, onde existem pessoas que se deixam levar ingénuamente em assuntos muito sérios.
A credibilidade do Banco de Portugal ficou afectada, é uma Instituição que tem de ser credível, é um regulador de todo o aparelho monetário. Se o organismo regulador não oferece confiança, é grave para todo o sistema financeiro que, queiramos ou não, se vai repercutir na economia, no emprego e em tudo o mais correlacionado.
Estamos fundeados num ambiente de crise. Só poderemos levantar âncora e navegar em direcção a porto seguro se o comandante do navio, isto é, aqueles que nos governam e dirigem os destinos da Nação, forem de confiança e, confiantes, levem o navio a bom porto.
Esperamos que o bom senso impere e os visados coloquem o interesse público acima do interesse particular e, em nome de Portugal, reflictam, ponderem e tomem as decisões certas para desencalhar este navio e pô-lo de novo a flutuar, tapando os rombos que alguns incautos e ingénuos fizeram, sob pena de, se assim não actuarem, afundarem definitivamente este país.
Aguardamos por ordens prontas e precisas, o tempo urge.
Defendeu-se como pôde e soube, mas teve a "ingenuidade" de afirmar que os inspectores do Banco de Portugal encarregues de fiscalizar o BPN não cometeram qualquer negligência, mas poderão ter sido ingénuos ao ponto de se deixarem iludir pelo Presidente do BPN da altura, o sr. dr. Oliveira e Costa, que em tempos já trabalhou no Banco de Portugal, portanto uma pessoa que merecia toda a credibilidade aos auditores do Banco de Portugal.
Santa ingenuidade sr. Governador! Como podemos nós meros contribuintes acreditar nos ingénuos auditores do Banco de Portugal? Só por simples ingenuidade!
Não queira fazer-nos passar por ingénuos sr. Governador. Se os ditos auditores por "ingenuidade" deixaram de actuar em conformidade, impedindo que o BPN chegasse ao ponto de ruptura a que chegou, não merecem estar nos lugares que ocupam, por esse motivo devem ser demitidos e substituídos por outros menos ingénuos e mais zeladores do interesse público.
Se, como o sr. Governador diz que assume toda a responsabilidade mas que não se demite, só lhe resta demitir quem não actuou com a devida isenção e rigor, fazendo cumprir a lei mesmo que pela frente se lhe deparasse o mais exemplar ex-funcionário do Banco de Portugal. Se o não fizer sr. Governador, está a pactuar com a acção ingénua (para não dizer negligente) dos funcionários em causa, portanto cúmplice dessa acção e como tal responsável.
Não acredito que o faça. Quem, afirmando-se responsável, não tem a coragem de se demitir no interesse geral do país, também não tem a coragem de demitir aqueles que aponta como tendo sido ingénuos, a menos que haja alguém que o faça por si e, para isso, terá de o demitir primeiro.
Já hoje ouvi dizer a comentadores credíveis e com os quais concordo que o sr. Governador é um economista brilhante e um técnico muito competente. Não é isso que está em causa sr. Governador, nem o seu brilhantismo nem a sua competência, mas sim a sua credibilidade. Depois do que o sr. disse na A.R. tentando branquear a actuação do Banco de Portugal neste caso, insinuando que a acção dos auditores terá sido ingénua, não abona nada em seu favor e do Banco de Portugal, onde existem pessoas que se deixam levar ingénuamente em assuntos muito sérios.
A credibilidade do Banco de Portugal ficou afectada, é uma Instituição que tem de ser credível, é um regulador de todo o aparelho monetário. Se o organismo regulador não oferece confiança, é grave para todo o sistema financeiro que, queiramos ou não, se vai repercutir na economia, no emprego e em tudo o mais correlacionado.
Estamos fundeados num ambiente de crise. Só poderemos levantar âncora e navegar em direcção a porto seguro se o comandante do navio, isto é, aqueles que nos governam e dirigem os destinos da Nação, forem de confiança e, confiantes, levem o navio a bom porto.
Esperamos que o bom senso impere e os visados coloquem o interesse público acima do interesse particular e, em nome de Portugal, reflictam, ponderem e tomem as decisões certas para desencalhar este navio e pô-lo de novo a flutuar, tapando os rombos que alguns incautos e ingénuos fizeram, sob pena de, se assim não actuarem, afundarem definitivamente este país.
Aguardamos por ordens prontas e precisas, o tempo urge.
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