quarta-feira, 3 de agosto de 2011

COMO VAI ESTE PAÍS ... (I)


Ontem tinha uma carta para selar e, ao passar na estação dos correios da Praça do Alto Minho, cerca das 14 horas e 30 minutos,  quando me dirigia para o meu «passatempo»  (voluntariado na biblioteca da Paróquia Nª. Sra. de Fátima), como  se tratava apenas de um selo, dirigi-me à máquina fornecedora de selos que se encontra no exterior, mas, mais uma vez, a informação «fora de serviço». Como no interior se encontrava muita gente, cujo atendimento iria certamente levar mais da meia hora que dispunha, antes de abrir a porta da biblioteca, resolvi deixar para o regresso essa tarefa.
Depois das duas horas de voluntariado que faço diáriamente na biblioteca, organizando, classificando e catalogando livros, regressei pelo mesmo caminho a casa, com o objetivo de, ao passar pela estação dos correios, selar a carta, estivesse o movimento que estivesse. A carta tinha de seguir naquele dia.
No dispensário de senhas tirei o número 315 quando no visor eletrónico indicava que estava a ser atendido o detentor(a) do número 299. Apesar dos muitos utentes que se encontravam à entrada, consegui um lugar sentado num dos dois bancos disponíveis para atenuar a espera frequente dos utentes. Esperei 44 minutos até que chegasse a minha vez.
Quando chegou a minha vez (é sina minha), a funcionária, dentre as três ou quatro que estavam no atendimento, pediu desculpa, mas tinha que ir fechar a porta por que estava na hora do fecho da estação (18 horas).
Depois de atendido, perguntei qual a razão que a máquina dispensadora de selos está sempre fora de serviço. Respondeu-me da mesma forma que outras vezes, outras funcionárias, costumam responder, «uns malvados avariam a máquina».
É inadmissível esta resposta. Se o local onde se encontra a máquina não cumpre com os objetivos para que foi colocada a máquina, então, retire-se a máquina do local para não enganar as pessoas, e coloque-se noutro sítio resguardado das atrocidades de certos energúmenos que persistem em fazer mal.
Dentro da estação, logo à entrada, há espaço para colocar a máquina que embora não cumprindo na íntegra os objetivos da sua aquisição (fornecimento de selos fora e dentro dos horários), pode perfeitamente satisfazer as necessidades daqueles que mesmo dentro do horário só necessitam de um selo, evitando formar filas, tempos intermináveis de espera desesperando os utentes, em suma, prestando um mau serviço.
No final, como o selo que tinha pedido, era de correio azul, a funcionária deu-me um conselho: -para comprar envelopes de «correio azul» que ficam mais baratos que comprar o selo individualmente e o envelope em separado.
A sugestão talvez me venha a ser útil no futuro, face ao que acabo de descrever, mas até parece uma promoção ao «correio azul» que não é mais expedito  que o «correio normal» como já tive ocasião de verificar.
Em pleno século XXI precisamos de um serviço postal mais eficiente do que no tempo dos nossos avós.
Viana do Castelo, 2011-07-29
maolmar@gmail.com

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